segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

GATOS CRIADOS JUNTO COM OS BEBÊS


Decidimos criar um gatinho ainda em setembro de 2010. Ele passou a ser a alegria da casa tinhamos muito carinho por ele. Quando engravidei não teve nenhum problema, pois o nosso bichano não tinha contato com outros animais ele nunca saiu de casa.
Tião era um gato muito esperto, brincalhão e companheiro. Certo dia ele estava brincando com um fio texturizado e enguliu. Passou a vomitar muito, levamos ao hospital veterinário e após um ultrassom, foi percebido que o fio estava estrangulando o seu estômago. Foi realizado a cirurgia para a retirada do fio mas ele teve uma parada cardiáca e morreu. Foi muito triste, pois gostavamos muito dele.






Assim, passando algum tempo, Natan nos ligou para saber se queriamos outro gato e nós resolvemos que seria muito bom ter outro gatinho em casa.  Ao escolhermos o gato, passamos a chamá-lo de Dinho.









É comum casais que conviveram com gatos por bastante tempo livrarem-se deles quando estão esperando um filho. Se você preparar o gato para a chegada do bebê, seu filho pode ter o prazer de crescer com um gato. O convívio de crianças com animais as ensinam a respeitá-los, além de melhorar seu sistema imunológico.
Quando o bebê chegar, o gato provavelmente ficará curioso e até mesmo desconfiado em relação a ele, isso é normal, portanto não se assuste se ele quiser cheirar tudo ou ficar às voltas do bebê. Muitos gatos logo perdem o interesse nisso e vão procurar entretenimento em outro lugar. Outros assumem o papel de guardiões do recém-chegado e vão querer observá-la cuidar do bebê.
 O calor do berço, com ou sem o bebê dentro, é atraente para os gatos e apesar de eles manterem distância do rosto do bebê - ao contrário do que dizem as lendas, a maioria dos gatos NÃO aprecia o cheiro do hálito humano - é aconselhável que se mantenha a porta do quarto do bebê fechada, enquanto ele estiver dormindo. Dinho foi pego dentro do berço de Víctor várias vezes.
Mantenha todos os utensílios usados para preparar ou servir refeições ao bebê fora do alcance do gato e sempre limpe os restos de alimentos, antes que o gato adquira o hábito de ficar por perto pra fazer isso por você! Não se esqueça de manter a comida do gato e a do bebê bem separadas uma da outra para evitar contaminação.
Tome o cuidado de manter as fraldas do bebê sempre ajustadas firmemente. Embora possa parecer até grosseiro para nós, muitos gatos são fascinados por odores corporais e não hesitarão em investigar a origem desses odores.
Uma coisa que muitos donos de gatos não percebem é que alguns gatos amam mastigar e/ou chupar tecidos de lã, portanto podem ser atraídos pelos cobertores do bebê.
Também não é incomum que gatos "roubem" pequenos itens de vestuário do bebê, como gorros ou sapatinhos, para levarem para suas camas, talvez atraídos pelo cheiro.
Lembre-se de sempre lavar as mãos com cuidado, após manipular o gato e após limpar a bandeja sanitária. No caso da limpeza das bandejas, procure usar luvas de borracha reservadas exclusivamente para esse fim.
Evite deixar o bebê e o gato sozinhos. Muitos arranhões são devidos à tentativa de o gato se desvencilhar de um bebê que engatinha e o tenta agarrar. Os movimentos bruscos de um bebê podem pegar o gato distraído e embora isso seja apenas a forma que o gato tem de escapar de um "ataque", as unhas dos gatos e a frágil pele de um bebê, definitivamente não combinam.
Na boca dos gatos existem muitas bactérias e, embora você não deva se tornar paranóica por causa disso (nós realmente precisamos ter contato com germes, a fim de desenvolvermos um bom sistema imunológico), não é boa idéia deixar o gato lamber o bebê, não importa o quanto isso lhe pareça bonitinho, especialmente se você acabou de ver o gato saindo da bandeja sanitária.
Inevitavelmente, você terá visitas e familiares ao redor, para ver o bebê. Encoraje esses visitantes a darem atenção ao gato, tanto quanto ao bebê. Não deixe o gato se sentir rejeitado, o bebê é parte da vida dele também e se você fizer com que ele se sinta parte das atividades do período de crescimento do bebê, ele aceitará com mais facilidade o pequeno intruso barulhento. 
Bebês podem ser muito estressantes, principalmente se você não está conseguindo ter uma boa noite de sono e seu gato também quer um pouco de atenção. Se você se cansar ou se irritar, jamais trate mal seu gato. Mantenha sempre um senso de prioridades, afinal, você só tem duas mãos! O bebê é a principal prioridade, em seguida vem o gato, as outras coisas podem esperar um pouco, a menos que você tenha um companheiro que possa ajudá-la, ou um filho mais velho, que possa dar ao gato todo o cuidado e a atenção de que ele precisa. 
Por último, porém não menos importante: vermifugue seu gato regularmente e faça um controle cuidadoso em relação a pulgas! Procure examinar seu gato regularmente (durante o tempo que passa com ele todos os dias), para ver se há pulgas ou outros parasitas presentes no pelo. O uso de um pente é o ideal para essa tarefa, que pode ser feita nas horas em que o bebê dorme.
Não se esqueça de manter as vacinas em dia e de aparar as unhas, além de banhos regulares.
Quando o bebê atinge o estágio em que começa a engatinhar, você precisa manter a comida do gato e sua bandeja sanitária fora do seu alcance. Assegure-se de que o gato consegue alcançar sua comida, mas o bebê não. Estabeleça uma área de alimentação para o gato, fora do alcance do bebê, como por exemplo, uma mesa na área de serviço, caso contrário o bebê poderá começar a se servir da comida do gato. Se o bebê realmente conseguir provar um pouco da ração do gato, não entre em pânico, apenas se assegure que a vasilha com comida para gato seja colocada fora do alcance do bebê da próxima vez. No caso de você entrar em pânico pelo fato de seu filho ter comido a comida do seu bichano, é bom que saiba que muitas rações para gatos são testadas por humanos, sem causar nenhum tipo de doença. Geralmente os pais preocupados acabam sofrendo mais que as crianças, quando isso acontece.
 Crianças e bandejas sanitárias NÃO combinam! Se você puder colocar a bandeja em um ambiente acessível apenas ao gato é o ideal. Da mesma forma, se seu bebê já começou a usar o "troninho", não permita que o gato tenha acesso a ele, porque mesmo um gato castrado poderá tentar marcar território com jatos de urina para encobrir o cheiro do bebê e uma vez que o gato adquire esse hábito, é mais difícil fazê-lo parar. 
Quando seu bebê se tornar consciente da presença do gato, comece a ensiná-lo como interagir gentilmente com o bichano. Bebês precisam aprender que não podem puxar um gato como se ele fosse um brinquedo, agarrar sua cauda como se fosse um puxador ou mesmo perturbar o gato enquanto ele dorme (especialmente se o gato ouve mal e é propenso a se assustar). 
A maioria dos gatos prefere se retirar para um local seguro, do que morder ou arranhar o "filhote" de seu dono! Providencie um "refúgio" para o gato, que ele possa alcançar facilmente, mas que esteja fora do alcance do bebê. Ensine a criança a interpretar o que o gato "diz", isso pode ser bem divertido!(gato "soprando e com rabo balançando significa "me deixe em paz", mas gato ronronando e dando "cabeçadas" significa "continue, eu gosto disso!" 
Desde que a criança aprenda a respeitar o gato e não perturbá-lo, eles podem se dar muito bem juntos! Assegure-se de que a criança lave as mãos antes das refeições, afinal, há um ditado que diz "o gato parece limpo, mas está coberto de saliva de gato".
 Se o gato arranhar a criança, por ela tê-lo incomodado ou maltratado, lembre-se de que a "culpa' não é do gato! Trate do machucado e ensine a criança a não maltratá-lo ou perturbá-lo quando ele tenta se afastar.
Um gato e uma criança, quando apresentados cuidadosamente e ensinados a se respeitarem mutuamente, resultarão em um gato feliz e uma criança bem ajustada e permanecerão como companheiros por muitos anos. 
Nunca se esqueça de que o gato é parte da família, não pediu para ser levado para sua casa, portanto NUNCA desista dele! No entanto, o gato também sente dor, medo, fome e precisa de descanso, além de cuidados. Ensine SEU FILHO a respeitar a natureza felina!
Com certeza, mais tarde ele a agradecerá por isso!Gatos são companheiros incríveis para a vida toda!

 Dinho com Victor em nossa cama!


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