terça-feira, 10 de janeiro de 2012

BRINCAR COM O BEBÊ

 
Há um conceito adquirido de que os brinquedos são para entreter e para divertir e por isso  deve-se dar o seu devido valor, criando critérios de seleção e de reflexão sobre eles e não ficar deslumbrada com a oferta de um determinado brinquedo que pode ser maravilhoso mas não ser apropriado para a idade ou não servir para os fins necessários por ser pouco seguro, enfim ou um sem número de falta de atributos e também não se vai ficar triste ou sentir penalizada porque o brinquedo que a criança pode ter não parece muito cativante.
Tudo isto tem sempre de ser ponderado, especialmente porque brincar é a atividade principal da criança nos primeiros anos, porque no seu constante desabrochar ela necessita de encontrar uma resposta adequada ao mundo que o rodeia e porque se o momento do nascimento corresponde a uma indiferença psiquica, torna-se muito importante que ao longo do primeiro ano em que pouco a pouco vai despertando para as coisas e em que para ela, tudo ou quase tudo é brincar, se destina a conhecer o que se passa à sua volta e portanto a desenvolvê-la física, intelectual, social e emocionalmente.
A criança que brinca não destrói, nem desperdiça as suas forças, nem as suas energias, não irá ser um rebelde porque utiliza as suas capacidades e se insere na ordem própria da vida que por ser criança se manifesta no brincar.
Por exemplo, podemos reparar que os movimentos de prazer da criança se manifestam em atitudes lúdicas com o seu próprio corpo, a criança mexe na mão, agarra o pé, mexe os dedos e em geral ri-se disto.
Um bébé bem cuidado, fica mais robusto, o que lhe vai dar alicerces de reações com maior equilibrio.
Assim, os brinquedos  devem caracterizar-se por proporcionarem:
- Possibilidades de aquisição de mecanismos indispensáveis ao corpo e ao espírito.
- A descoberta progressiva do movimento do seu próprio corpo, do ambiente (berço, sala, casa...) e por último da palavra.
- A experiência destas descobertas, consistem em ver, escutar, chupar, pegar, tocar, deslocar-se e depois andar, emitir sons e mais tarde falar.
Para os educadores em geral, é portanto um período difícil de fazer uma classificação de brinquedos segundo as funções que desenvolvem, já que algumas são quase indiferenciadas e às vezes enexistentes.
Por isso, é importante saber, que se numa familia o afeto pelo bebê no que diz respeito a atividades, se centra principalmente na confecção de roupinhas é pela incógnita que representam as fases de desenvolvimento. Em contrapartida as necessidades e as possibilidades deste período evoluem muito rápidamente o que obriga a uma classificação cronológica mais precisa de todos os brinquedos. Devemos referir-mo-nos sobretudo àqueles que interferem no plano físico, com alguns esboços de atividades intelectuais.


A INTRODUÇÃO DO BRINQUEDO EM SUA FAIXA ETÁRIA

Até aos dois meses: os primeiros brinquedos devem ser simples, de preferência com vermelhos porque é a primeira cor captada, a criança deve olhá-la, pegar-lhe e chupá-la; argolas para agarrar e chupar, conjuntos formados por bolas e argolas.

Entre os 3 e os 8 meses: animais de borracha de cor simples e tamanho médio, brinquedos sonoros, objetos para atirar para fora da cama e do parque, para o jogo das escondidas, pequeno volante de automóvel ligado ao parque.


Entre os 9 e os 10 meses: bola de trapos, não demasiado grande guizos e chocalhos atados ao parque, cubos coloridos com arestas pronunciadas.


Entre os 12 e os 15 meses: animais familiares de pelúcia, boneca flexivel, brinquedos flutuantes de plástico ou borracha para o banho, trapos de cores vivas, caixas para poderem esvaziar e encher, bobinas para enrolar, garrafas para tampar e destampar, papéis para amassar e alisar. Livros táteis e visuais.

É necessário não esquecer que para que o brinquedo possa cumprir as suas funções é ncessário para além dos seus valores intrinsecos que seja fabricado com materiais duradouros, resistentes, que se possam lavar e que garantam a ausência de perigos físicos.
De um modo geral nos primeiros tempos não se devem usar, ou passar para a mão do bebê, bolas de plástico duro, nada que possa partir e meter na boca, pelúcias com olhos de tirar, nenhum brinquedo que tenha arame por dentro. Atenção também aos brinquedos que representam comida. O seu aspecto e tamanho pequeno convidam as crianças menores de três anos a levá-los à boca.
Uma preocupação permanente deverá ser a interação entre o desenvolvimeto e a aprendizagem se dar com a construção do seu mundo afetivo no seio da família a que pertence, portanto torna-se premente que para a evolução harmoniosa da criança se possam dar contribuições que criem condições para o seu desenvolvimento integral.

Víctor com seus primeiros brinquedos  












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